Ao receber o convite para escrever esta coluna, pensei em como atrelar ao brilhante conteúdo aqui desenvolvido à minha trajetória, levando em conta a empatia devida ao momento que vivemos e aos profissionais que trabalham no turismo, tão impactado com a pandemia da COVID-19 pelo mundo.
Segundo cálculos feitos pela United Nations World Tourism Organization (UNWTO), os fluxos internacionais de turistas deverão ter uma queda de 22% no ano de 2020, assim como devem cair entre 20% e 30% as receitas geradas no setor. Mas há esperança, agora com a flexibilização acontecendo.
Conforme pesquisa veiculada pelo Ministério do Turismo, feita pela plataforma Hoteis.com, mais da metade dos brasileiros planeja voltar a viajar após o fim da pandemia e 47% deles visam os atrativos nacionais como principal opção para visitar.
Com isso, nós da Baixada Santista, podemos pensar em um alívio em um futuro bem próximo com a retomada das viagens, com as medidas de segurança aos visitantes e as cidades receptoras. Em primeiro momento, espera-se que o turismo local venha com mais força, em relação aos trajetos de longa distância, priorizando o carro como meio de locomoção e sem uso do transporte aéreo ou terrestre.
Além disso, nossa tradição na receptividade de turistas, vista nos 627 mil passageiros em embarque e desembarque de cruzeiros marítimos partindo de nossa cidade, na última temporada, com destino aos mais populares destinos do Brasil, movimentaram a economia local e estimularam a geração de novos empregos.
É esta esperança que deve mover nossas ações e deixar à mostra a acolhida tão peculiar dos moradores de Santos e região.