Ano passado, estive em uma missão de empreendedorismo no Vale do Silício, região de São Francisco, nos Estados Unidos, e desde então, tenho observado mais de perto as diferenças da cultura organizacional, em especial o brasileiro em relação, por exemplo, ao americano.
O brasileiro, observamos que pode ser convencido usando palavras, já o americano, você precisa mostrar planilhas, números.
Na cultura brasileira, vence a pessoa que é melhor de lábia, nos EUA, você precisa embasar em dados, planilhar, e você ainda é questionado. Se você não conhecer a fundo, não vai convencer, independentemente de ser bom ou não de lábia. Independentemente de ser um gestor amador ou não.
O gestor profissional leva realmente a sério, tem uma cultura de tomar decisões com base em dados e fatos concretos, em números.
Daí a importância de conhecer a fundo, ter os números do seu negócio e não estou falando só de controle financeiro, mas na análise de vários fatores, por exemplo, o fluxo de pessoas para instalar a sua loja, pesquisa de mercado etc.
Quem já assistiu programas como Shark Tank ou O Sócio, com Marcus Lemonis, de quem, aliás, sou superfã, já observou que tudo se baseia não só no controle financeiro das empresas, mas em dados de mercado, pesquisas populacionais, pesquisas de campo.
Quantas vezes Lemonis vai para algum local que tenha aderência com o produto e lá faz uma ação de venda para ver a aceitação do público, para ouvir as críticas do cliente, enfim, as decisões são baseadas em fatos concretos e não achismos.
Fica aqui o questionamento, será que na sua empresa você precisara acompanhar algo e não está? Às vezes, uma única métrica pode mudar o jogo para você. Será que você é um gestor amador ou profissional? Qual é a sua cultura de decisão?