Todos nós, em algum momento da nossa vida, sentimos medo, aquela dor que dá na boca do estômago, que acelera o coração e que algumas vezes nos paralisa.
O medo vem lá da nossa ancestralidade, os primeiros seres humanos já sentiam medo. E ele funciona muito bem, como defesa, por isso é preciso desmistificar que o medo não é uma coisa boa, afinal se não fosse o medo, atravessaríamos uma rua sem sequer olhar.
Se o ser humano não tivesse medo, não criaria casas, abrigos protetores. Se não fosse o medo, estaríamos como no passado, correndo atrás dos animais e morando nas cavernas. O medo nos faz criar coisas que nos levam para a zona de conforto, criamos casas, abrigos protetores, sistemas para proteger as pessoas.
Mas existe o medo nocivo, aquele que é irracional, que não faz sentido, não é aquele medo instintivo do perigo, aquele natural que todos nós devemos ter. É o medo que foi instalado em nós. Tanto foi instalado, que bebes não possuem medo, na verdade, não temos medo até começarmos a ter responsabilidades, e isso vai lá pela adolescência.
O medo é fruto de crenças herdadas normalmente no ambiente familiar. Por exemplo, pais que normalmente repetem “Deus me livre de errar!”; “Deus me livre de falir!”; “Deus me livre de perder meu marido e me separar!”; ” Você não é todo mundo!”. E você vai vivendo com as suas experiências familiares e vai absorvendo medos, que são completamente irracionais e desnecessários.
Mas, como eu sei que tenho esse medo?
Observe cada pergunta que você faz internamente, cada hábito que você tem. O nosso cérebro não dá resposta, ele faz pergunta, o que da resposta é o nosso inconsciente, é a nossa intuição.
Normalmente, você faz perguntas que seus pais iriam fazer para você, perguntas desempoderadoras do tipo: “Será que eu vou dar conta?” (medo de fracassar); “Será que isso é pra mim?”; Vai fazer um vídeo, olha o vídeo e diz: “Nossa, estou horrível. Será que as pessoas vão gostar?” (medo da crítica).
Esse medo te faz voar baixo. Já ouviu aquele ditado: “Quanto mais alto, maior o tombo!”? ou “Eu não quero ser rico… vai que ganho muito e depois perco tudo… vou sofrer demais!”? O grande problema é achar que você é o seu resultado. Por exemplo, se julgar como os outros te julgam: É aquele que faliu, é a mãe solteira. O seu medo é a maior desculpa que você tem para dar às pessoas naquilo que você não tem sucesso.
É preciso dissociar o medo real e esse medo ridículo para não fazer.
Que tipo de pergunta/afirmações você se faz quando está com medo? Comece a identificar os seus padrões que reforçam o seu medo.
O medo gera um pensamento de que você não vai conseguir. “Eu não posso fazer isso ou isso não é bom para mim”. Identifique quais são as perguntas e afirmações que aparecem na sua cabeça.
Então, pense em algo que você domina, que você sabe fazer e faz muito bem, que te dá muito prazer, por exemplo. Quando você está nesse momento de prazer, quais as perguntas ou afirmações que vem na sua cabeça nesse momento, em geral são as que te empoderam. Questione se a pergunta é de medo ou de poder.
É muito difícil, mas é possível mudar esse padrão de sentimento, afinal, vamos absorvendo esses medos ao longo da nossa vida.
Eu sou a Maristela Low, sou Master e Business Coach, atuando com treinamentos, consultoria e coaching com foco em gestão empresarial. Eu ajudo você a entender o seu negócio e traduzir o comportamento adequando que você precisa para trazer o seu resultado ou objetivo.