"Eu sou a pedra pequena e este nome me fortalece"
Seu nome, Itamirim, ‘pedra pequena’ em tupi-guarani, não traduz a força de sua atuação junto às aldeias indigenas do litoral sul. Ela é uma espécie de porta-voz da aldeia Tabaçu Reko Ypy, na terra indígena Piaçaguera, na divisa entre Itanhaém e Peruíbe.
Seu discurso, firme e convicto, é de quem luta pelos direitos do índio continuar sendo índio, mas também de quem sabe que não dá para viver totalmente à parte do mundo ‘lá fora’.
Professora, ela é formada pela USP, tem 37 anos e dissemina a cultura indígena na região falando e cantando sobre a importância de os povos indígenas poderem continuar vivendo como tal. ‘Sem os indíos, não vejo como conseguiremos preservar a natureza e manter o equilíbrio com o meio ambiente’, afirma.