Artista, homossexual, soropositivo e ativista na luta contra a LGBTfobia, Silvino tem 26 anos e é sim – embora ele mesmo não concorde – uma persona referência no movimento LGBT da Baixada Santista.
Vinicius Augusto adotou o nome artístico Silvino, em homenagem ao avô, migrante baiano, de Remanso, que chegou aos 14 anos no Vale do Ribeira, em São Paulo.
“Pode parecer um nome muito masculino para essa minha construção, mas era isso mesmo que eu queria, um nome que conflitasse com a minha imagem”
lança o artista logo no início da nossa conversa, antecipando a enxurrada de quebras de paradigmas que viriam na sequência.
Nosso papo antecedeu um show que ele produziu em parceria com a Comissão de Diversidade Sexual de Santos e a Secretaria de Cultura, onde também se apresentou, na Concha Acústica, em Santos. O ‘Concha Queer’ aconteceu no dia do Combate Mundial à LGBTfobia, 17 de maio, e trouxe Natt Maat e 2DE1, outros músicos LGBT da Baixada Santista.