Além de playground, lanchonete, lago com carpas, viveiro de pássaros, suítes para os familiares, outro diferencial é a visita de um cão que traz mensagens àqueles que estão velando alguém. Como é isso?
É um cãozinho treinado que traz mensagens de conforto no bolso do seu colete. Ele adentra os velórios, se for bem-vindo, e transmite muito amor aos familiares e amigos. Eu tenho muito carinho pelos cachorros, tenho três em casa que sempre vêm trabalhar comigo e no Memorial temos um canil com animais que resgatamos nas ruas e um veterinário que cuida de todos eles.
Foi este amor pelos pets que o fez construir também o Pet Memorial em São Bernardo do Campo?
Sim, foi o primeiro pet memorial da América Latina, construído em 1990. É um crematório, que tem velório e uma capela de São Francisco de Assis. Nós fazemos, em média, 700 cremações e 70 velórios por mês. Buscamos o animalzinho em casa, cremamos e devolvemos a urna, no caso de a família não querer velar.
O Grupo Altstut lançou em 2012 a Brilho Infinito, que faz algo bastante inusitado. Conte-nos sobre esta novidade.
A Brilho Infinito surgiu, pois, após pesquisas, me dei conta de que a única coisa que você pode guardar para sempre do ente querido, com exceção daquilo que é material, é o cabelo. Então, por um processo químico, nós transformamos o cabelo em carbono e por um outro processo acelerado, transforma-se o carbono em diamante. O processo é o mesmo que acontece na natureza com o carbono, porém, mais rápido. Estes diamantes são catalogados da mesma maneira que se cataloga os diamantes naturais. A primeira experiência fizemos com o cabelo do Pelé e hoje temos uma boa demanda para este serviço. O processo, que é feito no exterior, é todo filmado, desde a entrega do cabelo até a finalização e leva de três a quatro meses.