A Casa do Barão, que abriga o Instituto Histórico e Geográfico de São Vicente, reina soberana dentro de um parque ecológico de 6.500 m², entre a Praia do Gonzaguinha e o Centro da cidade.
Apesar de levar o nome do barão alemão Kurt Gustav von Pritzelwitz (há quem diga que, na verdade, ele nunca teve titulo de nobreza), a casa foi construída, em 1865, por um vicentino, o coronel José Lopes. O barão von Pritzelwitz, nascido em Munique, chegou a São Vicente em 1921 e se casou com a filha de José Lopes, Hildegard Georgina.
Kurt von Pritzelwitz foi empresário do setor cafeeiro e mandou reformar a mansão construída por seu sogro. A casa é, portanto, um remanescente da presença estrangeira na região e, ainda, símbolo da resistência contra a especulação imobiliária.
A Casa do Barão abriga o Instituto Histórico e Geográfico de São Vicente, onde funcionam o Museu Histórico e Geral da Cidade, o Memorial da História Vicentina, o Memorial do Padre José de Anchieta e a Biblioteca Historiador Francisco Martins dos Santos.
Instalado em meio a um parque ecológico, com 6.500 m²de área verde, o maior casarão remanescente do sítio onde residiam os antigos senhores do café, é tombado pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arquitetônico e Turístico (Condephaat), desde junho de 1988, e também pelo Condepasa e pelo Iphan.