Homenageado por ruas e avenidas de diversas cidades em todo o país, Wilson foi um importante líder progressista dos EUA e tinha o intuito de selar a paz entre as nações durante a Primeira Guerra
Nascido na Virginia em 28 de dezembro de 1856, Wilson foi um político e acadêmico PhD em ciências políticas e foi professor em várias escolas até ser eleito presidente da Universidade de Princeton, em 1902. Em 1910 se tornou governador de Nova Jérsei pelo Partido Democrata e nas eleições de 1912 decidiu ir além e concorreu à presidência dos EUA, vencendo com folga. Exerceu sua função no cargo de 1913 à 1921 e foi líder do Movimento Progressista, fazendo com que os Democratas ganhassem controle da Casa Branca e do Congresso a partir de então.
Primeira Guerra
Wilson teve um papel muito importante durante um momento extremamente sombrio historicamente falando, pois estava no cargo mais alto de uma das maiores nações do mundo no mesmo período em que ocorreu a Primeira Guerra Mundial – 28 de julho de 1914 à 11 de novembro de 1918 – e isso refletiu em suas decisões políticas a partir do ocorrido.
Em 1918, o presidente decidiu realizar uma proposta para resolver a questão definitivamente. Ele queria selar a paz, a fim de evitar que uma outra guerra se formasse e a partir de então os tratados de paz começaram a ser analisados. Wil pretendia selar um equilíbrio pacífico entre os europeus, foi a partir disto que foi criado o “14 pontos de Wilson” ou “14 pontos para a paz”, um documento que seria definitivo para que a Liga das Nações (uma espécie de Organização das Nações Unidas) fosse inaugurada.
Reconhecimento
Foi tanto esforço envolvido durante seus anos na presidência que, em 1919, Wilson ganhou o prêmio Nobel da Paz, por sua defesa da Liga das Nações, sendo o segundo presidente americano em exercício a receber tal honraria.
Uma política externa foi criada decorrente de toda sua visão de moralidade no seu intervencionismo, “Wilsonianismo”, nela diz que os Estados Unidos tem o dever de promover a democracia por todo o globo.