A Cervejaria Santista concluiu, no final de 2024, a instalação de um sistema de energia solar em sua fábrica, dando um passo rumo à sustentabilidade.
Atualizada em 28.02.2025
A iniciativa, que já estava nos planos da empresa desde o início das operações, foi motivada não apenas pela economia financeira, mas também pela necessidade de reduzir impactos ambientais.
“Nossa maior motivação foi contribuir com o meio ambiente, diminuindo a emissão de poluentes e ajudando na preservação da flora e fauna para as futuras gerações“, afirma Victor Marsaioli Doneux, proprietário da cervejária
Apesar do desejo de investir na energia solar, o alto custo inicial fez com que a iniciativa fosse adiada. Desde o início das operações, o empresário já tinha esse projeto em mente, mas optou por concretizá-lo apenas após finalizar todos os investimentos no parque fabril.
Desafios
Durante a instalação das 124 placas solares, alguns desafios precisaram ser superados.
“Foi necessária a troca do telhado da fábrica, pois o anterior estava deteriorado. Além disso, tivemos que conciliar essa obra com a produção cervejeira, realizar o içamento das placas até o topo do telhado, que tem 10 metros de altura, e alterar o sistema elétrico da fábrica, o que exigiu a paralisação temporária das atividades“, detalha Victor.
Atualmente, no verão, a fábrica opera entre 80% e 90% com a energia gerada pelo sistema solar, complementando o restante com a energia da concessionária local. E a produção segue sem alterações.
“Não há diferença na produção de cerveja, já que a energia gerada pelo nosso sistema é entregue à concessionária e abatida do consumo mensal.“, comenta Victor
Compromisso com a sustentabilidade
A cervejaria adota diversas iniciativas para minimizar o impacto ambiental e promover a reutilização de materiais. O bagaço do malte, por exemplo, é doado para alimentação animal e também utilizado na produção de bolinhos servidos no Bar da Fábrica.
As garrafas quebradas são repassadas a artesãos que criam souvenirs de vidro, vendidos em feiras criativas da cidade. Além disso, os copos descartáveis de polipropileno são recolhidos e encaminhados para empresas de reciclagem que empregam pessoas em situação de vulnerabilidade social.
Fotos: Victor Marsaioli Doneux e Ricardo Tuka