RAEL é mais uma das grandes atrações do Santos Jazz Festival, com o show que encerra a noite de sexta (28), no Largo Marquês de Monte Alegre, no Centro Histórico.
Atualizada em 24.07.2023
O cantor é um dos nomes que orgulha a nova cena musical brasileira. Começou seu trabalho em 2000, com o grupo Pentágono, influenciado pelo Racionais MCS. Em 2012 passou a se dedicar totalmente à carreira solo, tornando-se um artista do selo Laboratório Fantasma, do rapper Emicida. Em 2019 lançou seu quarto álbum de estúdio, intitulado Capim-Cidreira, produzido por ele mesmo. O álbum de pegada pop com vertentes entre o Jazz e o Rap, amplifica mais uma vez as mensagens do artista e reforça a facilidade com que ele transita entre o rap, reggae e o pop.
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Talento, musicalidade e a postura pessoal de RAEL, sempre atuante na luta contra os preconceitos e em favor de uma sociedade mais justa, fizeram com que a curadoria do festival apostasse nele como grande estrela e símbolo da pluralidade proposta pelo evento.
Recebeu duas indicações ao Grammy Latino e ganhou o Prêmio da Música Brasileira na categoria ‘Melhor Cantor de Pop/Rock/Reggae/Hip Hop/Funk’ em 2017. Já se apresentou nos Estados Unidos, Canadá, Europa, e Oceania e ainda dividiu o palco com artistas do calibre de Caetano Veloso, Elza Soares, Seu Jorge e Jair Rodrigues. Neste ano foi convidado para cantar com Coldplay em São Paulo.
“O Jazz é o mais contemporâneo dos estilos assimilando outros como o samba jazz, o jazz latino, o rap jazz, o funky jazz, bossa jazz, entre outros. Esta pluralidade musical abre uma série de oportunidades para trazer novos públicos e assim ir formando novas plateias para música de qualidade. Isso também é o papel da cultura.”, destaca a diretora executiva Denise Covas.