Durante a quarentena, o Museu do Café fortaleceu a sua presença na internet, com exposições, lives, palestras e interações nas redes sociais.
Em junho, a programação digital continua a crescer, com atividades e passatempos gratuitos para ajudar no isolamento social. Um dos destaques do mês são as lives sobre o preparo da bebida tão querida pelos brasileiros. Mas vai rolar muitas outras iniciativas durante o mês.
Programação Museu do Café na quarentena
Lives com barista do Museu
5, 12,19 e 26 de junho, às 15h
O especialista Hallyson Ramos ministrará lives semanais no Instagram, a partir do dia 5: toda sexta-feira, às 15h, o barista abordará a extração do café e receitas para preparar em casa. O foco também estará nas dúvidas de quem assiste, oferecendo orientações sobre equipamentos, métodos e utensílios que podem auxiliar o aprimoramento da bebida.
Live “Hospedaria em Quarentena e Epidemias”
9 de junho, às 17h
Nesta live, os pesquisadores do Museu da Imigração, Henrique Trindade, e do Museu do Café, Bruno Bortoloto, farão um bate-papo sobre como os grandes surtos de febre amarela e varíola que atingiram o Litoral e o Interior de São Paulo interferiram na entrada de trabalhadores europeus e na exportação do café no fim do século XIX, trazendo particularidades sobre a história da Hospedaria do Brás e sobre o porto de Santos.
Visitas educativas guiadas
1 e 10 de junho
Partindo do olhar educativo sobre a exposição virtual “Calixto: discurso do progresso e identidade paulista” e a perspectiva da equipe em relação ao edifício da antiga Bolsa Oficial de Café, a iniciativa chega na plataforma Google Arts & Culture, com a proposta de estabelecer diálogos entre os educadores e os visitantes, construindo diferentes pontos de vista ligados aos conteúdos que permeiam o patrimônio cultural do café.
As duas primeiras visitas serão liberadas, respectivamente, em 1 e 10 de junho, e, ao longo do mês, o projeto desenvolverá novidades e pautas novas.
Artigo Epidemias de Santos e o Porto Maldito (1889 – 1895)
5 de junho
Este artigo tem como objetivo buscar as referências da “cidade febril”, partindo das seguintes perguntas: como Santos se tornou um “porto maldito”? Quais fatores levaram marinheiros e imigrantes a evitarem esse destino? O que, de fato, se falava na documentação e como as informações foram veiculadas à época? Para responder essas perguntas, serão utilizadas pesquisas já produzidas sobre o assunto, informações encontradas em jornais do repositório virtual da Biblioteca Nacional e documentação levantada no arquivo público de Santos, sob custódia da Fundação Arquivo e Memória. (No dia 5, o conteúdo será publicado no blog do Museu).
Oficina “Olhar fotográfico dentro de casa”
10 de junho, às 18h
Por meio da plataforma online Zoom, Gino Pasquato ensinará princípios básicos da fotografia em uma oficina voltada ao público geral – não será necessário equipamento profissional ou conhecimento técnico prévio. Incentivando os participantes a explorarem os espaços em casa, o encontro digital irá abordar temas importantes para o registro de boas imagens, como a linguagem e o olhar.
Os interessados em aderir devem entrar em contato por meio do e-mail [email protected]. Após o cadastro, as informações de acesso serão encaminhadas pela equipe do MC.