A frase do título pertence a música de Rita Lee e Zélia Duncan, que leva o nome de Pagu e eterniza sua importância na militância política e no cenário cultural brasileiro.
Patrícia Rehder Galvão, a Pagu, foi um dos ícones do movimento modernista no Brasil e se destacou como escritora, jornalista, poeta, diretora de teatro, desenhista, e sobretudo agitadora cultural, feminista e militante política.
A primeira brasileira no século 20 a ser presa política teve uma vida curta, mas intensa, de lutas e entrega. Morreu em 1962, aos 52 anos, vítima de um câncer, que a levou, inclusive, a uma tentativa de suicídio.
Ainda antes de ser Pagu, Patrícia Galvão já era considerada uma menina avançada para a época, pois tinha comportamentos que não condiziam com sua educação conservadora. Fumava na rua, falava palavrões e usava blusas transparentes e cabelos curtos e eriçados.