Você acredita em atividades paranormais? Será que pode haver a intervenção de espíritos no mundo corporal?
Dizem que em algumas ocasiões essas atividades podem ser consideradas como manifestações de efeitos físicos. As mais comuns são a psicocinesia, onde objetos são movidos sem interferência física, a autocombustão, na qual as coisas pegam fogo sem nenhuma explicação científica e o transporte de objetos, em que coisas desaparecem de um lugar e aparecem em outro. Essas manifestações são geralmente conhecidas como Poltergeist.
A história que vamos contar nessa crônica breve fala também de um Poltergeist, um fato que ocorre na cidade de Santos há mais de cem anos e que é um pouco diferente dos exemplos dados. Mas com certeza uma das experiências paranormais mais aterrorizantes já vistas e que se potencializa em função de acontecimentos macabros que já foram relatados no entorno de onde ele ocorre.
O local é a Praça dos Andradas, construída em 1865 para ser o primeiro Jardim Público de Santos e que, depois, tornou-se centro do poder municipal santista. A praça foi também um dos primeiros lugares iluminados com lampiões a gás, o que fez com que se tornasse um dos pontos mais frequentados da cidade.
Seu nome homenageia família de José Bonifácio de Andrada e Silva, o patriarca da Independência do Brasil.
E, justamente lá está a árvore centenária na qual se dá o intrigante fenômeno paranormal, dizem que ela chora sangue.
Os relatos dão conta que, nas madrugadas frias do centro de Santos, gotas de sangue pingam dos seus galhos. Há os que contam já terem presenciado o terrível fenômeno e os que sabem desse acontecimento por meio das histórias passadas de geração em geração. Na última vez em que isso aconteceu, os moradores da região, desconfiados, coletaram o material que chamavam de sangue e o levaram ao Instituto Médico Legal. Depois dos testes com o tal líquido vermelho, que achavam ser alguma seiva ou resina, comprovou-se o que era dito há anos como se fosse lenda, que o líquido produzido pela planta era sangue humano.
A explicação mais popularmente aceita para o fenômeno é a de que a árvore chora sangue porque a Praça dos Andradas foi palco de vários momentos trágicos, de violência e sofrimento. Na própria árvore teriam sido enforcados muitos revoltosos durante o período em que essa prática cruel vigorou no Brasil, ou seja, até fins do século 19. Portanto, a energia de tamanho sofrimento enraizou-se de tal forma na planta, que ela passou a expelir o sangue daqueles que ali perderam suas vidas violentamente.
Dizem, no entanto, que o fenômeno não tem uma periodicidade e aconteceu poucas vezes ao longo dos mais de cem anos da existência da praça. Mas que, até hoje, muitas coisas estranhas ocorrem ao redor da árvore. Os mesmos que contam essas histórias não costumam entrar em detalhes sobre o que já viram ali, por acharem que falar nisso atrairia para eles a energia ruim. Mas, o que afirmam, é não haver dúvidas de que muitos fatos paranormais, ou Poltergeists, acontecem nas madrugadas escuras da cidade de Santos.
Para conhecer mais histórias acesse: https://medium.com/@dinomenezesii