O Museu da Imagem e do Som de Santos (MISS) recebe, na próxima quarta-feira (5), às 19h, a abertura da exposição ‘Corpo Território – uma poética no manguezal’, criada pelas artistas Célia Faustino e Estela Vajda
Atualizada em 29.10.2025
A mostra propõe uma imersão poética nas relações entre corpo, natureza e território, convidando o público a refletir sobre o impacto humano e a potência simbólica do manguezal.
A exposição
Entre o lodo e o vento, dois corpos se misturam à paisagem. É dessa fusão que nasce a exposição, que investiga a ligação entre o corpo humano e o corpo do território, explorando temas como pertencimento, resistência e transformação.
Vestidas de vermelho, cor que remete ao pássaro Guará e ao território em risco, as artistas reencenam o gesto da vida que insiste em permanecer, dançando entre a ausência e o excesso: a terra úmida, o vento, o lixo. A exposição é, também, um chamado à escuta e à troca: não há corpo isolado, não há arte sem ambiente.
No MISS, a exposição dialoga com ‘Paquetá: Fragmentos de uma Cidade em Transformação’, ampliando o olhar sobre o corpo urbano, o ambiente e a cidade.
Após sua passagem pelo museu, o projeto segue por outros espaços culturais de Santos. No dia 24 de novembro, às 14h20, o Arte no Dique recebe a mostra em uma ação coletiva com trabalhos de alunos do Instituto e a exibição do vídeo ‘Mangue Terra Comum’, da artista Maya Andrade, obra que percorre as camadas simbólicas e políticas do manguezal como bioma, lar e corpo vivo.
Em seguida, a exposição será apresentada na Vila Criativa da Penha, no dia 25 de novembro, às 11h, permanecendo em cartaz até 5 de dezembro.
A exposição ‘Corpo Território – uma poética no manguezal’ acontece de 05 a 12 de novembro, no Museu da Imagem e do Som de Santos (MISS) (Av. Senador Pinheiro Machado, 48 – Vila Matias/Santos), com entrada gratuita.
Foto: Divulgação