Um dos principais levantamentos do País sobre cidades inteligentes, o Ranking Connected Smart Cities 2022 aponta Santos em 13º lugar entre os municípios brasileiros e líder nacional no eixo de Urbanismo
Por Prefeitura de Santos (santos.sp.gov.br)
O resultado do estudo, que abrange 677 cidades com mais de 50 mil habitantes, foi divulgado nesta terça (4) em São Paulo (Capital).
O ranking, desenvolvido pela empresa de consultoria e inteligência de mercado, Urban Systems, está na sua oitava edição e visa definir as localidades com maior potencial de desenvolvimento no Brasil.
Na pesquisa são analisados 11 eixos, com detalhes de indicadores que retratam inteligência, conexão e sustentabilidade. O levantamento é feito a partir de publicações nacionais e internacionais e, nesta edição, englobou mais de 1.300. No eixo Urbanismo, a nota máxima a ser alcançada é de 9,5 e Santos obteve 7,833, a maior do Brasil.
“Este resultado demonstra que estamos no caminho certo. Santos é e sempre foi referência nesses quesitos, especialmente em Urbanismo, e temos que manter a Cidade na vanguarda”, destaca o secretário municipal de Desenvolvimento Urbano, Glaucus Farinello, que representou o prefeito Rogério Santos na premiação.
Indicadores
Entre os fatores que contribuíram para a 1ª colocação de Santos em Urbanismo foram a existência de cadastro imobiliário informatizado, georreferenciado e disponibilizado ao cidadão; investimento per capita de R$ 802,80 em urbanismo; 100% de atendimento em água e esgoto e 99% da população em área urbana vivendo em área de médio e alto adensamento.
Para o secretário, o resultado reconhece o trabalho realizado pelo Município, sua histórica infraestrutura urbana, as transformações pelas quais o setor vem passando, incluindo a legislação urbanística, além das parcerias com a iniciativa privada para implementar obras e alavancar projetos considerados importantes para o desenvolvimento da Cidade.
“Tivemos grandes intervenções como a nova entrada da Cidade e as obras de revitalização na Ponta da Praia com custo zero para o Município. Santos foi pioneira na região para ter lei de estudo de impacto de vizinhança, estreitamos o diálogo com as empresas portuárias e isso refletiu em mais de R$ 300 milhões de investimento nos últimos oito anos. Temos ainda investido na mobilidade sustentável, com o VLT em operação e processo de expansão, na ampliação da rede cicloviária, entre outras ações”, diz Farinello.
O secretário destacou ainda o Centro de Controle Operacional (CCO), que integra diversos serviços públicos e forças de segurança, como um dos pontos de destaque de Santos no rol de cidades inteligentes. O equipamento, que monitora a Cidade com o apoio de câmeras, também contribui para o cruzamento de dados municipais e tomada de decisões do poder público, contando com o auxílio de mapas georreferenciados e outras tecnologias.
Meio Ambiente e Govcernança
Santos ficou com o 2º lugar nacional em Meio Ambiente pelo segundo ano consecutivo. Para ranquear as cidades, são utilizados 14 indicadores neste eixo, sendo oito relativos ao próprio tema, três referentes ao eixo de energia e três para mobilidade e acessibilidade.
Entre eles, encontram-se resíduos sólidos, atendimento e tratamento de água e esgoto, recuperação de materiais recicláveis, condições climáticas e monitoramento de áreas de risco.
Governança foi outro eixo no qual Santos obteve destaque, ocupando a 16ª posição, quatro acima em relação à última edição (20º lugar). Os indicadores utilizados somam 12 e incluem, entre outros, transparência, existência de conselhos municipais e acesso da população aos serviços digitais oferecidos pelo poder público.
O índice Firjan de Desenvolvimento Municipal, que acompanha o desenvolvimento socioeconômico das cidades nas esferas de emprego e renda, educação e saúde também faz parte da avaliação, além do quesito atendimento eletrônico ao cidadão.
Em junho deste ano, a Secretaria de Planejamento e Inovação (Seplan) de Santos também apresentou aos organizadores do estudo exemplos de sucessos implementados no Município como o sistema de indicadores de desempenho no funcionalismo com o programa PDR (Participação Direta nos Resultados), a adoção dos processos digitais e o Orçamento Participativo.
A exposição fez parte de evento preparatório que permitiu enviar sugestões aos eixos temáticos desenvolvidos para a elaboração do ranking.
Fotos: Arquivo/Reprodução
